sexta-feira, 11 de março de 2011

Da minha janela vejo


 Às 06:00 da manhã meus olhos abriam-se e apareciam os primeiros raios de sol em minha janela.
Olhei bem aquela janela, com bordas brancas, e vidros transparentes, que fechada torna-se triste, e aberta torna-se feliz. Comecei a pensar na importância de uma janela, se todo dia a luz não pairasse nela, para  iluminar meus olhos. Se todo dia aquela janela não tivesse algo especial em que eu pudesse parar pra refletir sobre mim, sobre a vida. Da minha janela vejo o mundo, com crianças felizes brincando no parque. Do outro lado, vejo corrupção, um mundo cheio de maldade. Vejo as pessoas cada vez mais egoístas. Vejo também pessoas solidárias, que dividem o último pedaço de pão com desconhecidos. Da minha janela tento ver coisas além do que não posso enxergar, da minha janela já tentei pular. Mas no último minuto de raio de sol em minha janela, sem esperança alguma para um dia melhor, olho para o céu, e  vejo aquele azul impossível de alcançar. O azul que escuro entriscete, e claro me resplândece de alegria, e que me faz querer viver a cada dia. 
Vamos tentar abrir todos os dias a janela da felicidade, da paciência, da harmônia, para tentarmos ter uma vida melhor. Por mais que seja difícil, não é uma batalha que devemos nos entregar. Vamos brincar mais, repetir tudo outra vez, viver outros momentos. Depois da chuva sempre haverá ao seu redor aquelas folhinhas caídas, mas caberá a elas serem levadas pelo vento ou não, como também caberá a você deixar as coisas boas fluírem dentro de você.

"Quando tudo está perdido... sempre existe uma luz" (Renato Russo)

Autor: Guilherme Pimentel

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